Peva Heráldica
Peva - Escudo de azul, barra ondada de prata carregada de burela ondada de azul, acompanhada de vaso de perfume de ouro, realçado de negro e de gavela de espigas de centeio de ouro, atada de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «PEVA - ALMEIDA».
União das Freguesias de Azinhal, Peva e Valverde (Reforma Administrativa de 2013)
Brasão de Armas oficial de 2005 a 2013
Paróquia de Peva
Povoação e paróquia de Santa Maria Madalena de Peva, concelho de Almeida.
Pertenceu ao concelho de Castelo Mendo, extinto pelo decreto de 24 de Outubro de 1855, passando a fazer parte do concelho de Sabugal.
Foi anexada ao concelho de Almeida por decreto de 7 de Dezembro de 1870.
Transitou para a Diocese da Guarda aquando da extinção da Diocese de Pinhel.
Freguesia de Peva
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História
É freguesia do concelho de Almeida, e tem como anexa uma outra aldeia, cujo nome era noutros tempos Chavelhos, que mais tarde se chamou Chavelhas.
Ao que se diz, a população não gostava do nome, por pejorativo que era, ou que poderia considerar-se como tal, pois que aos homens da povoação se chamava Chavelhudos, o que não era o caso, salvo seja, pelo que desenvolveram esforços junto das autoridades própria, e há poucas dezenas de anos, tal anexa passou a ter o nome de Aldeia Bela. Peva está localizada a cerca de 13km da sede concelhia.
A freguesia tem como padroeira Santa Maria Madalena, mas não vem incluído no "Catálogo de todas as egrejas, comendas e mosteiros que havia nos Reynos de Portugal e Algarves, pelos annos de 1320 e 1321". com a lotação de cada uma delas.
A primeira notícia que se encontra escrita sobre a freguesia, é a referência à sua população, no Cadastro da População do Reyno, de 1527, ordenado pelo Rei D. João III, que indica ter a freguesia, nessa data, 49 fogos.
Chavelhos tinha 20 fogos, conforme também notícia do dito Cadastro, pelo que a freguesia hoje constituída pelos dois Povoados, tinha então 69 fogos.
Era nessa data do concelho de Castelo Mendo, mas este concelho foi extinto por Decreto de 24 de Outubro de 1835, e a freguesia, juntamente com outras, foi absorvida pelo concelho do Sabugal, onde permaneceu até 1870. Desde esta data , foi integrada no concelho de Almeida, quer administrativa quer judicialmente, mas com a extinção da Comarca de Almeida em 1929, passou no judicial, a pertencer à área da comarca de Figueira de Castelo Rodrigo, de onde transitou para Almeida, logo que a Comarca foi restaurada.
Um dito popular, "Peva, Cavelhas e Azinhal, três províncias de Portugal" era tido como "gozo" no comum das gentes, por tão pequena ser a área das três povoações, situadas na parte mais poente, do concelho de Almeida.
As terras de Peva confrontam a poente com os de Atalaia, no concelho de Pinhel, e aquele debruça-se do alto do planalto sobre terras do "Ribeira das Cabras", escabrosas, duras, apenas produzindo centeio, mas sendo florestadas de carrasqueira, giestas, carvalhais e poucos pinhais, pois que o vento agreste e frio, do planalto, que não tem montanhas ou serranias que lhe façam frente, condiciona totalmente a floresta e a vegetação espontânea no solo.
Peva conta com um Museu Rural, um projecto que demorou cinco anos a materializar-se face às dificuldades em arranjar financiamentos. O projecto foi feito em 1995, e a obra candidatada em 1996, mas só em Setembro de 1999 foi possível arranjar uma linha de financiamento através do Procôa. Para além da parte museológica, onde podem ser vistos desde utensílios de lavoura a paramentos, o Museu Rural tem ainda uma sala convívio que a associação quer aproveitar ao máximo. Do seu programa constam jornadas mensais, ou semanais, de gastronomia e serões com animação musical, como forma de atrair os turistas.
Ao que se diz, a população não gostava do nome, por pejorativo que era, ou que poderia considerar-se como tal, pois que aos homens da povoação se chamava Chavelhudos, o que não era o caso, salvo seja, pelo que desenvolveram esforços junto das autoridades própria, e há poucas dezenas de anos, tal anexa passou a ter o nome de Aldeia Bela. Peva está localizada a cerca de 13km da sede concelhia.
A freguesia tem como padroeira Santa Maria Madalena, mas não vem incluído no "Catálogo de todas as egrejas, comendas e mosteiros que havia nos Reynos de Portugal e Algarves, pelos annos de 1320 e 1321". com a lotação de cada uma delas.
A primeira notícia que se encontra escrita sobre a freguesia, é a referência à sua população, no Cadastro da População do Reyno, de 1527, ordenado pelo Rei D. João III, que indica ter a freguesia, nessa data, 49 fogos.
Chavelhos tinha 20 fogos, conforme também notícia do dito Cadastro, pelo que a freguesia hoje constituída pelos dois Povoados, tinha então 69 fogos.
Era nessa data do concelho de Castelo Mendo, mas este concelho foi extinto por Decreto de 24 de Outubro de 1835, e a freguesia, juntamente com outras, foi absorvida pelo concelho do Sabugal, onde permaneceu até 1870. Desde esta data , foi integrada no concelho de Almeida, quer administrativa quer judicialmente, mas com a extinção da Comarca de Almeida em 1929, passou no judicial, a pertencer à área da comarca de Figueira de Castelo Rodrigo, de onde transitou para Almeida, logo que a Comarca foi restaurada.
Um dito popular, "Peva, Cavelhas e Azinhal, três províncias de Portugal" era tido como "gozo" no comum das gentes, por tão pequena ser a área das três povoações, situadas na parte mais poente, do concelho de Almeida.
As terras de Peva confrontam a poente com os de Atalaia, no concelho de Pinhel, e aquele debruça-se do alto do planalto sobre terras do "Ribeira das Cabras", escabrosas, duras, apenas produzindo centeio, mas sendo florestadas de carrasqueira, giestas, carvalhais e poucos pinhais, pois que o vento agreste e frio, do planalto, que não tem montanhas ou serranias que lhe façam frente, condiciona totalmente a floresta e a vegetação espontânea no solo.
Peva conta com um Museu Rural, um projecto que demorou cinco anos a materializar-se face às dificuldades em arranjar financiamentos. O projecto foi feito em 1995, e a obra candidatada em 1996, mas só em Setembro de 1999 foi possível arranjar uma linha de financiamento através do Procôa. Para além da parte museológica, onde podem ser vistos desde utensílios de lavoura a paramentos, o Museu Rural tem ainda uma sala convívio que a associação quer aproveitar ao máximo. Do seu programa constam jornadas mensais, ou semanais, de gastronomia e serões com animação musical, como forma de atrair os turistas.
Património
Património Edificado:- Pequenos núcleos de Arquitectura Popular residencial e agrícola em Peva e Aldeia Bela
- Igreja Matriz de Peva – Urbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Campanário Rústico – Urbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Igreja Matriz de Aldeia Bela – Urbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Campanário Rústico – Urbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Cruzeiro de Ribeiro Salgueiro – Periurbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Museu Rural – Urbano / séc. XIX / XX (utensílios de lavoura e paramentos)
- Forno Comunitário de Aldeia Bela – Urbano / séc. XIX (Conjectural)
- Açude na Ribeira das Cabras – Rural
- Miradouro sobre a Ribeira das Cabras em Peva – Urbano
Outros Locais de Interesse Turístico
- Ribeira das Cabras
Tradições
Festas e Romarias
- Santa Maria Madalena (22 de Junho)
- Espírito Santo (Dia de Pentecostes)
- S. Sebastião (Agosto)
Peva tem por povoação anexa, uma aldeia cujo nome noutro tempo foi Chavelhos, passando depois a Chavelhas e por fim Aldeia Bela, como agora é conhecida. Diz o povo que o nome de Aldeia Bela foi sugerido por um pedreiro nortenho que ali labutava, que terá afirmado que bela era a aldeia que no momento o acolhia.
Peva - Aldeia Bela - Nicho a Santo António
Peva - Casa do Povo
Peva Cruzeiro
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