Azinhal - Escudo de prata, uma azinheira arrancada, de verde, landada de ouro; em chefe, duas vieiras de vermelho.
Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro: “AZINHAL — ALMEIDA”.
União das Freguesias de Azinhal, Peva e Valverde
Brasão de Armas oficial desde 2009
História
Azinhal é uma pequena freguesia situada em pleno planalto, a uma distância de cerca de treze quilómetros da sede de concelho. Trata-se de uma aldeia bastante típica, onde sobressaem as construções de pedra granítica, com ruas calcetadas a cubos do mesmo material, convergindo para o largo da igreja onde o campanário, igreja matriz e uma fonte de bela traça, formam um conjunto de beleza notável.
A freguesia só faz parte do concelho de Almeida desde 7 de Dezembro de 1870, pois até essa data e desde 24 de Outubro de 1855 integrou o de Sabugal depois da extinção do de Castelo Mendo. A este pertenceu o Azinhal durante séculos e no foral concedido por D. Sancho II em 1229, lê-se na descrição dos limites do concelho:"...e daí pelo mosteiro de Magidi e pelo falado Azinhal Formoso".
Nos finais do séc. XVI, fazia o Azinhal parte do arciprestado de Pinhel e da diocese de Viseu.
As dificuldades que estas gentes passaram ao longo dos tempos foram imensas. Momentos houve em que o "tradicional revestimento florestal da freguesia, à base de Azinheiras, Carvalhos e outras espécies, estava praticamente esgotado, como resultado de considerável procura de lenha e do carvão, e, ainda, das necessidades de alargamento da área agrícola. Os moradores do Azinhal viam-se obrigados a ir cortar lenha, então, ao Jarmelo e ao termo de Cheias, percorrendo distâncias superiores a 10 km. No Inverno, para minorarem o frio, os homens "misturavam-se" com os animais, já que, a par da falta de lenha, não estava ainda divulgada a casa de sobrado.
Das 65 casas da povoação do azinhal, só cinco eram de balcão, o que significava serem quase todas terreiras, com piso de rocha natural ou de pedra tosca, portanto, de um atroz desconforto.
No Azinhal tinha solar os Sacotos, apelido nobre em Portugal, de cuja família se distinguiu Gonçalo Mendes Sacoto, que sendo capitão de Gafim, derrotou cinco alcaides mouros, recebendo grandes mercês de D. Manuel.
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Povoação e paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Azinhal, concelho de Almeida, Diocese da Guarda.
Pertenceu ao antigo concelho de Castelo Mendo, extinto pelo decreto de 24 de Outubro de 1855 passando a fazer parte desde essa data do concelho de Sabugal.
A paróquia integrou o concelho de Almeida, por decreto de 7 de Dezembro de 1870.
Transitou para a Diocese da Guarda aquando da extinção da Diocese de Pinhel, a partir de em 30 de Setembro de 1881.
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Povoação e paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Azinhal, concelho de Almeida, Diocese da Guarda.
Pertenceu ao antigo concelho de Castelo Mendo, extinto pelo decreto de 24 de Outubro de 1855 passando a fazer parte desde essa data do concelho de Sabugal.
A paróquia integrou o concelho de Almeida, por decreto de 7 de Dezembro de 1870.
Transitou para a Diocese da Guarda aquando da extinção da Diocese de Pinhel, a partir de em 30 de Setembro de 1881.
Património
- Edificado:
- Fonte de Mergulho no Largo da Igreja - século XVIII/ XIX;
- Pequenos núcleos de Arquitectura Popular residencial e agrícola
- Religioso:
- Igreja Matriz - século XVIII (Barroco);
- Campanário - século XVIII/XIX;
- Cruzeiro - século XVIII/XIX;
- Arqueológico e Etnográfico:
- Sepulturas Antropomórficas cavadas na rocha junto ao Calvário - Medieval;
- Forno Comunitário - século XIX;
Azinhal - Almeida - Campanário
Azinhal - Almeida - Cruzeiro
Azinhal - Almeida - Fonte de mergulho
Azinhal - Almeida - Forno comunitário
Azinhal - Almeida - Igreja
Azinhal - Almeida - Igreja interior